
Cristo a observou, porém, não instruiu sua igreja a celebrá-la, posto que era uma festa nacional dos judeus. Tem, todavia, implicação ou significado espiritual para toda a humanidade.
Havia, inclusive, o costume de soltar um prisioneiro durante a páscoa. Lemos em João 18.39,40 que por ocasião do fatídico e falso julgamento de Jesus Cristo, preso e "condenado" à morte, que Barrabás, um criminoso e salteador, fora preferido pelo povo em lugar de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo em sua veemente exortação à igreja de Corinto (1 Cor 5.7,8), asseverou que a igreja deveria limpar-se do velho fermento (doutrina estranhas e práticas ilicitas, como no contexto, do membro que praticara incesto). E celebrar festa de modo espiritual puro, já que Cristo é a nossa Páscoa.
Vemos pelo arrazoado acima, que Cristo, agora nossa páscoa, nossa libertação, deve ser adorado tal como asmos (pães sem fermento, puros), que no caso, com sinceridade e verdade em nossa vida.
Depreendemos, pois, que Cristo é superior às tradições judaicas de suas festas religiosas. Mas nem por isto, devemos deixar de festejar, não a páscoa, mas Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
Sendo assim compreendido, podemos celebrar. Não com coelhos, ovos de chocolates, etc., mas com a compreensão bíblica desta festa. A de que Cristo ressuscitou, conquistando para nós a passagem ou a libertação da morte para a vida.
Uma abençoada Páscoa em Cristo para todos.
Pr. Carlos César Januário
Pastor da PIB de Rio Novo - Ipiaú, Ba.
Presidente da Convenção Batista Baiana
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