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A Igreja Batista de Rio Novo tem a satisfação de disponibilizar sermões e cultos online via Internet.
Na lista de vídeos, você pode assistir o culto (incluindo parte musical) ou apenas o sermão. Assista e seja abençoado por Deus.

História da PIB

  • 1 de jan. de 2009
  • admin
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  • A Primeira Igreja Batista de Rio Novo foi fundada em 31 de outubro de 1915 pelo pastor Marcelino José de Lima. O acontecimento se deu na fazenda Conceição, região de Água Branca, a quatro quilômetros de Ipiaú, o local onde se deu o evento tinha o nome de Corrida, porque nesse lugar havia uma pista para corrida de cavalos.
    A referida igreja, foi organizada pela igreja Boa União, que na oportunidade, concedeu carta de transferência a 22 irmãos da sede, os quais seriam os fundadores, a igreja recebeu o nome de Igreja Evangélica Batista de Água Branca.
    Decorridos dois anos e quatro meses a igreja deliberou transferir a sede para Ipiaú, que na época se chamava Rio Novo. Em vista da transferência para Ipiaú, passou a chamar-se Primeira Igreja Batista de Rio Novo em substituição ao nome anterior, ou seja, Igreja Evangélica Batista de Água Branca, os estatutos foram registrados anos depois, em dezembro de 1936.
    As atividades da igreja na nova sede tiveram início na rua Olavo Bilac, antiga rua do Quebra Viola. O primeiro Vice-Moderador eleito foi o irmão Henrique Ferreira Couto




    Homenagem ao Pastor Marcelino

    Por ocasião do aniversário da igreja, em 31 de outubro de 1958, pastor Paulo Júnior, resolveu convidar o pastor Marcelino Lima para receber uma homenagem justa e merecida, pois se tratava do fundador da igreja.
    O evento foi algo especial, o orador foi Valdívio de Oliveira Coelho, além do orador estavam presentes mais seis pastores e diversas representações, como sejam: Prefeito da cidade, Câmara de Vereadores, Maçonaria, Rotary Clube, Escola Normal de Rio Novo, Classe Médica, Comerciantes e a Associação Batista Rionovense.
    Pastor Paulo apresentou o homenageado, dizendo que o ponto alto da festa era uma homenagem ao fundador da Igreja e de todo o trabalho evangélico da região.
    Concedida a palavra ao ancião, ainda lúcido, apesar de seus 88 anos de idade, o mesmo leu em Hb 1.1, cujo texto fora lido no dia da organização da Igreja em 31 de outubro de 1915. Depois de uma breve reflexão sobre passagem bíblica lida, despediu-se da assembléia dizendo: “Até a eternidade”, com a voz embaraçada pelo choro e de forma idêntica pelo auditório.
    Os pastores que estavam na plataforma abraçaram-no e todos as demais pessoas. O
    ambiente ficou tumultuado, em vista do clima, pastor Paulo alterou a programação da noite, dizendo que Ipiaú devia aquele abraço ao desbravador evangélico da região.
    Passados dois anos a igreja construiu um salão que recebeu o nome de Pastor Marcelino tendo afixado o seu retrato, então foi feito outro convite ao pastor Marcelino para vir conhecer o salão, pelo que ele respondeu: “O meu galardão já está com Cristo, Deus pode chamar-me agora, pois o Senhor enviou um homem para continuar a obra na região e esse homem é pastor Paulo Júnior”.
    No dia da colocação do retrato, veio um grupo composto de dezessete pessoas da família, inclusive a viúva, filhos e netos para agradecer à igreja o reconhecimento à pessoa do pastor Marcelino.
    Na oportunidade, falou em nome da família, um dos netos, irmão Genário Lima Ribeiro, dizendo da satisfação e emoção que sentiam naquele momento tão significativo na vida dos membros da família.



    Rio Novo nos Anos de 1917 a 1936





    De 1917 a 1936 a igreja teve vários pastores. Não foi possível informar as realizações de cada obreiro por motivo de não existir dados que comprovem. Pela ordem a igreja teve os seguintes obreiros: o primeiro pastor oficial foi Elias Ramalho que não chegou a pastoreá-la. O primeiro pastor de fato e fundador foi o pastor Marcelino José de Lima; depois Arlindo Vilar, Francisco Ferreira, Luiz Regis, que criou e registrou os estatutos da igreja em dezembro de 1936; a seguir M.G. White, interino. Os demais pastores, a partir de 1937, serão comentados em outra página.






    Rua Dois de Julho




    Tendo transcorrido duas décadas de existência da igreja na Rua Olavo Bilac, veio à tona a idéia de mudar a sede para o centro da cidade, precisamente para a Rua 2 de Julho, considerada a principal artéria de Rio Novo. O plano foi aprovado e o novo templo não de morou para começar a construção. Atualmente no local em que a igreja foi erguida, funciona a COCIP, onde a Igreja exerceu suas atividades durante quinze anos. Posteriormente a igreja resolveu mudar para a Praça Alberto Pinto, onde está até a presente data. No período inicial da construção do templo, na Praça Alberto Pinto, a igreja ficou funcionando na Rua Mira Rio, ao fundo do prédio do Hospital e Clínica São Roque, nesse local funcionava o colégio do pastor Abílio.É salutar apreciar o esforço de irmãos que se apresentam expontâneamente para servir na obra de Deus. Fazendo referência, citamos as pessoas de Raimundo José dos Santos, conhecido por Raimundo Crente, que além de fazendeiro, dizem que tinha influência política na cidade; Avelino Galvão de Sousa Melo, foi diácono, secretário, tesoureiro e na vida profissional homeopata e delegado de polícia; pastor Marcelino, por demais conhecido. Estes irmãos, entre outros, tiveram boa participação na transferência da igreja para a Rua 2 de Julho.



    Evolução da Igreja



    A nova sede, certamente o sonho de muitos irmãos, agora, com as atividades centralizadas na Rua 2 de Julho, começou a deslumbrar uma nova visão que alimentava o crescimento da igreja. O novo obreiro; um jovem simpático e dinâmico, cheio de energias, do quilate do pastor Abílio, iniciou o pastorado trazendo personalidades de nome. A convite, veio realizar uma série de conferências o ex-padre Jióia Martins. Registra-se, também, a visita do Dr. Erodice de Queiroz, diretor do Colégio Batista do Recife, grande orador. Foi novidade para os rionovenses.
    Por ocasião da visita do ex-padre Jióia Martins, dizem que o pároco local, mandou jogar na igreja, horário do culto, uma porção de iodoforme. O cheiro foi insuportável e o culto prejudicado, mas a conferência foi uma benção.





    Homenagem Merecida
    É sabido de todos que as cidades têm a sua história, Ipiaú, é claro, não podia ser diferente, no dia 02 de dezembro de 1933 ocorreu a sua emancipação política e na condição de cidade menina-moça continuou aprazível, visto que, muita gente de fora veio morar aqui.
    A seguir, uma plêiade de nomes de irmãos atuantes na vida da igreja, precisamente na década de quarenta, é obvio que poderá haver omissões de nomes, caso aconteça pedimos vênia. São eles: Amâncio Félix dos Santos e esposa irmã Joana, Maximiano Andrade, João Brasil e esposa irmã Jarde,Leonísio Andrade, Clemilton Andrade e esposa irmã Dalva, Laudelino Andrade da Silva e esposa irmã Neném, inclusive filhos, Antônio Cassiano dos Santos com filhos, Penina Pinheiro, Samuel Rodrigues da Silva e esposa, irmã Almerinda Barnabé, família Barnabé, Jerônimo Vieira Lopes e esposa, irmã Almerinda Braga Lopes (Meru), ela pertencia ao Coral e ele Regente por muitos anos; Faustino Vieira Lopes e esposa irmã Sabina com os filhos. Gerson Brandão, Laurêncio, Maria Eulália (esposa do Sargento Evaristo) Gilca Aguiar, Josias Almeida Melo, Elias Melo, Avelino Santana e esposa irmã Clemilda, Cícero Gonzaga e esposa Ana Gonzaga, Edite Gonzaga, Miguel Cardoso dos Santos, Honorato Vieira e esposa irmã Cecília, Raimundo Queiroz, Alzira Sá, Jehu Lopes. Lili mãe de Dr. Clériston Andrade, Fernando Machado e esposa irmã Jardilina, Jaci Barreto Sobrinho, Ruth Palma, Natalina Palma, Vivina Palma, Francisco Vicente de Almeida (Bico).


    A Quem Honra, Honra


    Com justiça e eqüidade, um voto de louvor ao Sargento Evaristo, não só pela sua postura no exercício da função, mas pelo despreendimento de ser um defensor dos evangélicos de Ipiaú. Reprimia com energia as pessoas que faltavam com o devido respeito, ou mesmo com piadinhas na hora do culto. Caso fosse necessário, agiria com autoridade.
    A esposa do Sargento Evaristo, fazia parte da membresia da igreja, ele porém, não fazia parte, tinha voz forte, bigode grande e olhar sisudo.





    Transferência para Praça Alberto Pinto






    Apesar do progresso da igreja durante o tempo que permaneceu na Rua Dois de Julho, mas havia um plano para mudar novamente a sede da igreja. A sugestão, segundo as informações, foi apresentada pelo irmão Amâncio Félix dos Santos, alegando que o local atual estava sujeito a enchentes, como já havia acontecido no passado. O local indicado pelo referido irmão, é que a nova sede fosse na Praça Alberto Pinto, lembrou, também, que no futuro a cidade se expandiria para aquele lado, que era uma roça de cacau até então.


    A igreja acatou a idéia e logo começou a se desfazer do imóvel existente na Rua 02 de julho a fim de iniciar a construção do novo templo.
    O início da construção se deu a partir de 1950, na gestão de pastor Abílio. No lançamento da pedra fundamental, foi colocado no subsolo do templo, do lado esquerdo, no final da parede do templo onde faz encontro com o muro do jardim, uma caixa de cobre, contendo uma Bíblia, com o nome da diretoria da igreja, documentos, fotos, recortes de jornais e outras coisas mais. Nesse dia, o orador oficial foi o pastor José Guimarães Batista.
    No período das obras, os trabalhos da igreja passaram para o Educandário Visconda de Rio Branco, na Rua Padre Fileto, conhecida por Rua Mira Rio.
    A inauguração da nova sede se deu em 1951, mas somente o santuário e sem batistério, os batismos eram realizados no Rio de Contas. A partir de 1956, na gestão de pastor Paulo, foi quando a igreja começou a ampliar as instalações, chegando ao ponto em que se encontra até a presente data.


    Registro da Igreja



    A Igreja Evangélica Batista de Água Branca, organizada em 31 de outubro de 1915, não era registrada. O fundador, pastor Marcelino Lima, consagrado ao ministério em 1924, desejava que a sua igreja fosse reconhecida perante a Denominação, então procurou o pastor Elias Ramalho Jaqueira, que era membro da Convenção Batista Baiana, para providenciar o registro. A documentação foi pregada e o nome da igreja foi oficializado assim: PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE RIO NOVO, que significa Entre Rios. Os Estatutos foram registrados em Jequié com data de 04 de dezembro de 1936. Vindo a serem reformados em 17 de setembro de 2003 e registrados em Ipiaú-Ba.




    Pastores da Igreja de Rio Novo



    Da fundação da igreja até à presente data, 2008, a igreja teve os seguintes obreiros: o primeiro pastor oficial foi Elias Ramalho Jaqueira, que não chegou a pastoreá-la. O primeiro pastor de fato e fundador foi o pastor Marcelino José de Lima, daí em diante pela ordem foram: Arlindo Vilar, Francisco Ferreira, Luís Regis, este criou os Estatutos da Igreja, M. G. White, interino, Abílio Pereira Gomes, Esmeraldo Santos, interino, Paulo José da Silva Júnior, que pastoreou quarenta anos (de 1956 a 1996) e o atual Carlos César Januário, desde 25 de março de 1996.
    Vê-se que é uma Igreja madura e equilibrada, pois conserva a tradição de ter seus pastores por longo tempo. O que é altamente louvável, pois “igreja que cresce é igreja que tem pastorado longo”, dizia o Pr. Paulo Jr.


    PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE RIO NOVO
    NO PASTORADO DE PAULO JÚNIOR



    Para realização deste capítulo fui assessorado pelo prestimoso e dedicado irmão CLAUDEMIR CLEMENTE DOS SANTOS, a quem muito agradeço.
    Assim ele se apresenta: “Sou brasileiro, natural de Japumerim, Itagibá, Bahia. Residente e domiciliado à Rua” I nº 13 Bairro Aloísio Conrado, Ipiaú, Ba. Trabalhei muitos anos na Empresa Barreto de Araújo Produtos de Cacau S/A, no ramo de compras de cacau em amêndoas. Depois trabalhei na Peixoto Calçados e Confecções, que vendia artigos para cama, mesa e banho. Trabalhei também na Artesanatos Ibirataia Ltda., que explora o ramo de cerâmica, na Terra Viva, que trabalha com produtos artesanais. Atualmente, na Brasilgás, comércio de gás de cozinha e outros.
    Formei-me em Auxiliar de Administração de Empresas pelo Colégio Estadual de Ipiaú. Em 1992 fui candidato a vereador pelo Partido dos Trabalhadores, não sendo eleito. Fui balizado pelo Pr. Paulo Júnior no dia 25 de setembro de 1977. Casei-me com Aurenita Maria Zorante Santos em 23/10/1988, e dessa união Deus nos deu um filho chamado Átila Zorante Santos.
    Desde que me batizei, nunca fiquei um ano sem um cargo na igreja. Durante o ministério do Pr. Paulo Júnior, eu ocupei quase todos os cargos na igreja. Eu me sinto lisonjeado por ter sido criado aos pés do velho “Gamaliel”.
    Cargos exercidos: Fui professor da EBD; 1º e 2º Tesoureiro da igreja; 1º Secretário da igreja; Diretor de Grupo; Vice-Presidente; Presidente e Conselheiro da União de Mocidade; Líder da União de Adolescentes; Pastor Jovem do Mês da Mocidade; Presidente da União de Adultos; Corista e Presidente do Coral da Igreja; Diretor da Área Recreativa; Membro e Presidente da Comissão de Finanças e Presidente da Comissão de Sucessão Pastoral.


    “Coube-me o privilégio de relatar em poucas palavras, a vida de um dos maiores Ministros de Deus, no campo Batista. Refiro-me ao Pastor Paulo José da Silva Júnior. Homem probo, firme em suas convicções, coerente em suas decisões. Dotado de uma sabedoria incrível, mas acima de tudo humilde em tudo falando. Sempre tratou com imparcialidade as suas ovelhas. Pastor amigo e confiável. Daqueles que você podia conversar sem reservas.
    Paulo Júnior era um daqueles pastores que as pessoas sentem orgulho de tê-lo conhecido. Era do tipo “Pastor Dinossauro”, ou seja: reinaram soberanamente durante milhares de anos, mas que atualmente está em extinção. O Pastor Paulo Júnior foi pra mim um verdadeiro “pai” na fé, nos meus primeiros anos de conversão. Quando ainda bebê na fé, foi um dos poucos amigos que eu tive na igreja. Sempre nos meus momentos de turbulência ele tinha uma palavra amiga e exortativa. Tanto o Pr. Paulo, quanto D. Noélia, sempre depositaram confiança em mim, de forma que o que eu sou hoje, abaixo de Deus, devo e agradeço a eles. É para mim por demais gratificante escrever estas linhas sobre a pessoa do Pr. Paulo, um verdadeiro baluarte entre o mundo Batista.
    O Pr. Paulo Júnior, sempre deu oportunidade para que as suas ovelhas, por mais leigas que fossem, desenvolvessem seus dons espirituais, e entre elas, estou eu!”- C. C. dos Santos.


    Registro Especial





    Pr. Paulo Júnior é uma figura inesquecível na história da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, na qual desempenhou ministério longo e abençoado, como é de conhecimento público. Ressalte-se que Claudemir Clemente dos Santos se fez presente na vida pastoral do obreiro, tendo tido do mesmo apoio moral e espiritual.



    Sem sombra de duvidas, irmão Claudemir representa uma das colunas da Igreja. Trata-se de pessoa estudiosa da Palavra de Deus, rica em conhecimentos literários e fiel aos princípios doutrinários da Denominação Batista. Exerceu vários cargos na igreja, como já vimos atrás. Atualmente como ovelha do Pr. Carlos César Januário, continua sendo destaque na membresia.
    Aproveito o ensejo, para externar-lhe o meu agradecimento, e o faço com muita emoção, visto ter aceitado o convite que lhe foi feito para interpretar a trajetória ministerial dos dois obreiros (Pr. Paulo Júnior e Pr. Carlos C. Januário) na direção da referida Igreja.
    A seguir o histórico elaborado com muita eficiência e humildade.







    HISTÓRIA PESSOAL DE PAULO JÚNIOR




    Infância.




    Paulo José da Silva Júnior, veio de uma família tradicionalmente católica, eram nove irmãos ao todo, sendo ele o caçula. Nasceu em 14 de setembro de 1919, na Fazenda Nova Esperança, Itabuna, Ba. Desde cedo trabalhava na lavoura cacaueira, onde aprendeu e utilizou todos os métodos empregados na cacauicultura, desde preparar a ‘muda da planta’ (plantar o caroço do cacau), plantar, fazer aceiro (limpagem dos dois lados da cerca), goivara (queimagem), roçagem de facão ou de biscol (facão com cabo longo de madeira), poda, bandeiragem, secagem, enfim, todo o roteiro do cacau, desde o plantio ao ensacamento.
    Ainda na Fazenda, aos quatro anos de idade foi picado no pé esquerdo por uma cobra jaracuçu. Esteve perto da morte. Inchou todo, desde a planta do pé até a cabeça, e não podia nem sequer abrir os olhos. Foi levado às pressas a Vila de Macuco, hoje Buerarema, num bangüê (cama rústica de madeira) carregado nos ombros. Passou uns dois meses de molho restabelecendo.
    Aos nove anos de idade, começou a estudar. Seu primeiro professor foi seu irmão mais velho, José Paulo, que tinha ima escola. Mais tarde freqüentou uma escola mais avançada, que distava quatro quilômetros de sua residência. Ele ia pela manhã e voltava à tarde, a pé.
    Converteu-se aos pés do Senhor Jesus Cristo aos treze anos de idade, pelo testemunho de seu irmão mais velho.
    Foi batizado no dia quatro de janeiro de 1934, na mesma Fazenda, pelo PR Antonio Deraldo da Silva.
    Teve uma infância muito difícil e atribulada. Seus irmãos mais velhos iam se casando e morando na própria fazenda, pois cada um tinha sua própria roça, que não eram desmembradas da fazenda. Eles contraíram dívidas, o que forçou ao velho Paulo José da Silva, o pai, a vender a fazenda. Quitou as dívidas e dividiu o restante entre eles, e foram residir em Ibicaraí, Ba.
    Convém lembrar que o jovem Paulo Júnior foi membro fundador da Primeira Igreja Batista de Ibicaraí, em 18 de dezembro de l935. Para sobreviver na sua nova moradia, trabalhou como carpinteiro. Retornou a Itabuna trabalhando como marceneiro. Depois chegou à conclusão que não era a sua ‘praia’.




    Transferência para Salvador.


    O jovem Paulo Júnior tinha um amigo que residia e trabalhava em Salvador, ele resolveu tentar a sorte na capital.
    Em Salvador, trabalhou com um russo em sua marcenaria, foi membro da Igreja Batista Dois de Julho, onde exerceu diversos cargos na União de Mocidade, sendo presidente por três anos consecutivos. Foi corista, secretário e professor da Escola Bíblica Dominical. Desse modo, foi logo se destacando por suas qualidades de liderança, facilidade de se comunicar, etc.


    Chamada ao ministério.




    O pastor da Igreja Batista Dois de Julho, Ebenézer Gomes Cavalcanti, que era Presidente da Convenção Batista da Bahia, hoje Convenção Batista Baiana, convidou-o para o cargo de Evangelista no campo de Itabuna e Ilhéus, o jovem Paulo Júnior, usou a expressão do Senhor Jesus, que não há profeta com honra em sua própria terra, e recusou o convite. Mais tarde o pastor Ebenézer, perguntando-lhe se queria ir para o Seminário estudar e se preparar para o ministério pastoral, a igreja assumiria o custo dos seus estudos, o que foi aceito.
    Antes de ir para o Seminário, houve duas provas às quais foi submetido:
    Primeira: Dr. Samuel Figueira, que era membro de sua Igreja, tinha uma clínica em Aracaju, SE. E tinha adquirido recentemente um aparelho de Raios-X, fez-lhe uma carta convidando para fazer um curso de especialização, com uma duração de dois meses, com todas as despesas pagas pela empresa, para ir tomar conta do referido equipamento.
    Segunda: O Dr. Virgilio Figueira, que era irmão do médico acima citado, tinha uma farmácia em Vitória da Conquista, BA., o convidou para gerenciá-la. Mas como o jovem a esta altura já estava convicto da sua chamada ao ministério pastoral, rejeitou as propostas em pauta.
    Assim, partiu Paulo Júnior para o Seminário Presbiteriano em São Paulo, levando consigo a fisionomia de uma bela jovem. Esta jovem era dinâmica nos trabalhos, mas só andava em companhia de sua mãe, o que dificultou a aproximação dos dois. A bela jovem não lhe saia dos pensamentos. Lá em São Paulo, sempre que via algo de belo se lembrava de sua amada. E assim, resolveu partir para a ”conquista”. Escreveu-lhe uma carta se declarando. Ela relutou um pouco (como é comum das mulheres), mas acabou aceitando. Esta jovem se chamava Noélia Coelho, que mais tarde veio a ser a sua esposa e companheira incansável em seu profícuo ministério.
    Em São Paulo, no Seminário Presbiteriano, Paulo Júnior foi muito bem recebido, não sofreu nenhuma discriminação por fazer parte de outra denominação. Inclusive foi o primeiro seminarista calouro a fazer parte da comissão de pregadores do Seminário, que já existia há quatorze anos. Essa comissão tinha entre outras, a atribuição de examinar e recomendar seminaristas à diretoria do Seminário, para então, depois de examinados os currículos, comportamentos, etc., serem enviados aos campos.
    Paulo Júnior elogiou muito a organização do Seminário Presbiteriano. Tudo lá era bem planejado, e não se fazia nada de improviso, o que o ajudou muito, mais tarde, no desempenho do seu ministério pastoral.
    Em São Paulo, ele conheceu um evangelista russo, chamado Artur Gruv, que tinha uma característica curiosa: Ele analisava os bairros em que não havia trabalho evangélico, e quando ouvia que alguém tinha uma casa para vender, ele imediatamente comprava e adaptava, comprava bancadas, serviço de som e entregava aos seminaristas para tomarem conta, e mais tarde se transformavam em igrejas. O próprio Paulo Júnior trabalhou numa dessas casas na região do aeroporto de Congonhas. O russo era um verdadeiro plantador de igrejas.
    Quando retornou do Seminário, Paulo Júnior e a jovem Noélia ficaram noivos. Paulo Júnior foi consagrado ao Ministério da Palavra, a pedido da Segunda Igreja Batista de Feira de Santana. O Concílio Consagratório se deu na Igreja Batista Dois de Julho, em Salvador, BA., sendo argüido por noventa minutos pelo presidente do Concílio, o saudoso Pr. Ebenézer Gomes Cavalcante, que era considerado pelos pastores como um teólogo intelectual. O Pr. Ebenézer Cavalcante em uma dedicatória feita para o Pr. Paulo Júnior, no livro, “A Gazela do Jope”, de sua própria autoria, assim se expressou a respeito do Pr. Paulo Júnior : “Orgulho do meu ministério”.
    Quando o Pr. Paulo Júnior estava com cerca de um ano e meio de pastorado, na Segunda Igreja Batista de Feira de Santana, casou-se com Noélia Coelho Silva. A cerimônia de casamento se deu no Fórum Rui Barbosa, em Salvador, BA.




    Como veio para Ipiaú.




    Um senhor, que residia em Feira de Santana, mas que era de Ipiaú, chamado Valmiro Sodré, já tinha ouvido várias vezes o Pr. Paulo Jr. pregar, recomendou-o à igreja em Ipiaú, que nesta época estava sem pastor de tempo integral. Falou ainda o referido senhor, que o Pr. Paulo Jr. era um jovem íntegro, eloqüente, bom orador. Seguro em termos de doutrina, um homem de Deus e que satisfazia plenamente as necessidades da Igreja. Havia, porém, um problema: é que a Segunda Igreja Batista de Feira de Santana fazia parte de uma outra Convenção. E a Primeira Igreja Batista de Rio Novo, em Ipiaú, como sempre foi conservadora, ficou um tanto temerosa em convidá-lo. Por esse motivo, foi solicitado ao Missionário americano M.G. White, para orientar a igreja se posicionando a respeito. O missionário deu sua posição favorável, alegando que a Convenção de Feira de Santana era outra, mas a doutrina era a mesma, e quanto ao Pr. Paulo Júnior, ele já conhecia o seu trabalho e que o recomendaria à Igreja. Baseada nestas informações, a Igreja resolveu convidá-lo para realizar uma série de conferências por uma semana. Uma vez confirmadas todas as informações acima, o Pr. Paulo Júnior já retornou a Feira de Santana com o convite para pastorear a Primeira Igreja Batista de Rio Novo. Foi um choque muito grande para a Segunda Igreja Batista de Feira de Santana. Uma vez que o casal Paulo Júnior estava em paz com a igreja. Em 1956 o Pr. Paulo Jr. teve a coragem de deixar o conforto da melhor cidade do interior da Bahia, Feira de Santana, intitulada: “A Princesa do Sertão”. Veio residir em Ipiaú, que na época não tinha água encanada, não tinha telefone, e com energia elétrica deficiente. A Igreja internamente não estava bem. A região cacaueira atravessava mais uma crise financeira de sua história. Consciente de tudo o que estava acontecendo na cidade, Pr. Paulo Júnior aceitou o convite da Igreja para ser o seu pastor. Indagado sobre a razão da sua vinda, afirma que Deus o enviara para realizar uma desafiante missão. Pr. Paulo Júnior deu ouvidos à voz divina e veio para Ipiaú. Foi empossado como pastor efetivo da Primeira Igreja Batista de Rio Novo em 25 de março de 1956. E no dia 2 de maio de 1956 transferiu-se em definitivo para a cidade de Ipiaú.




    Louco para os homens, sábio e obediente para Deus.




    Quando o Pr. Paulo Júnior resolveu aceitar o convite para Ipiaú, há cinqüenta anos atrás, a situação de Ipiaú era bem diferente de hoje. A cidade não tinha água encanada, saneamento básico, energia elétrica, só até as dez horas da noite, e mesmo assim de um lado da rua. No outro dia era a vez do outro lado. Era chamada ‘a luz da bandinha’. Chegando aqui o pastor morou na pior casa que já havia morado em toda a sua vida. A Igreja tinha cerca de cento e vinte membros, e a maioria morava fora. O santuário era dois terços do atual. Já Feira de Santana era um centro próspero, civilizado, a igreja grande e com todas as vantagens que a nova igreja nem de longe lhe poderia oferecer. Um certo senhor, membro da Segunda Igreja Batista de Feira de Santana, passou por aqui, e falou para o Pr. Paulo Júnior o seguinte: “Paulo, você deve estar louco! Você fez um péssimo negocio ao trocar Feira de Santana por Ipiaú!”. Ao que o Pr. Paulo Jr. lhe respondeu: “Eu não sei se fiz um bom ou um mau negócio, só sei que Feira de Santana não era minha. E foi Deus quem me mandou vir para aqui, e eu obedeci”.
    E foi em Ipiaú, que o Pr. Paulo José da Silva Júnior realizou um dos mais profícuos, sérios e responsáveis ministérios em todo o mundo evangélico. Sendo hoje, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Rio Novo. O Pr. Paulo Jr. é, não só patrimônio moral dos Batistas, como de toda a região por onde passou. Ele pode até ser “louco” para os homens, mas para Deus que o mandou para Ipiaú, ele foi ao mínimo, sábio e obediente. Aleluia!





    A OBRA RELIGIOSA


    Serviço Denominacional.




    O Pr. Paulo Júnior sempre foi uma pessoa ativa no serviço denominacional, inclusive a nível de Brasil. Foi membro da Junta Administrativa do Instituto Bíblico Batista do Nordeste; membro da Comissão Predial Batista do Norte; Presidente da Convenção Batista Baiana por duas vezes (1966/1972); membro da Comissão dos Nove (assunto renovação espiritual); membro da Junta Executiva da Convenção Batista Baiana, por quatorze anos, e membro da Junta de Missões Nacionais, com sede no Rio de Janeiro, por cinco anos.




    Posição doutrinária.


    Obreiro tradicionalista e convicto de sua fé, zeloso pela Igreja que pastoreou e amante da denominação a que pertencia. Escolhia “a dedo” os conferencistas para pregar na Igreja. Foi um Reverendo que se orgulhava de ser um Pastor BATISTA.




    Pastorados.



    O Pr. Paulo José da Silva Júnior, foi pastor da Segunda Igreja Batista de Feira de Santana, de 1949 a 1954. Foi pastor interino das Igrejas Batistas de Jitaúna (Ba.), e Sete de Setembro (Ipiaú,Ba.), tendo deixado o pastorado das mesmas em perfeita harmonia, e se colocando à disposição para o que elas precisassem. E finalmente a Primeira Igreja Batista de Rio Novo, em Ipiaú, Ba., a partir de 1956




    Ministério do Pr. Paulo Júnior em Ipiaú.









    Ata da sessão solene da Primeira Igreja Batista de Ipiaú, realizada às 21h e 20 min. do dia 25 (vinte e cinco) de março de 1956 (hum mil novecentos e cinqüenta e seis). Presente um regular número de membros da igreja, e outros irmãos da igreja Sete de Setembro e amigos nossos residentes nesta cidade a igreja se reuniu em sessão solene para empossar o pastor Paulo José da Silva Júnior, eleito em sessão regular da igreja esta manhã para o pastorado efetivo da mesma.O Pastor Esmeraldo Santos moderador dessa sessão faz o discurso de entrega ao pastorado concitando à Igreja a integral cooperação com o novo obreiro. Diz da sua satisfação por nos ter sido este apontado por Deus para dirigir os destinos da Igreja. Depois do que faz a oração de posse.Com a palavra o Pastor Paulo reitera as suas declarações feitas por ocasião da sua eleição. Sendo o único assunto para o momento a sessão foi encerrada e eu Jeová amaro Benjoino lavrei esta ata que vai assinada por mim e pelo moderador.
    Moderador: Pr. Esmeraldo Santos
    Primeiro Secretário : Jeová Amaro Benjoino



    Quando o Pr. Paulo Júnior assumiu o pastorado da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, em 25 de março de 1956, a igreja já tinha quarenta anos de organizada. Tinha em torno de cento e vinte membros. O rol de membros não era organizado. E a maioria dos membros não residia em Ipiaú. O templo era apenas um salão medindo 17x12 m2, dois terços do atual. Onde se realizavam os trabalhos: Escola Bíblica Dominical, aos domingos pela manhã, com duas classes, e a União de Treinamento, e cultos nos domingos a noite. Nas terças e quinta realizavam-se os cultos de oração. O pastor orientou a Igreja a realizar o culto de oração nas quartas-feiras à noite, o que permanece até hoje.
    Foi comprado um terreno que ficava nos fundos do templo, pertencente ao Centro Espírita da cidade, e aumentou-se o Santuário. Interessante que os carpinteiros que armaram as tesouras do acréscimo do Santuário, se recusaram a retirar as escoras que as sustentavam, coube o “privilégio” ao Pr. Paulo Júnior, realizar tal proeza!
    Anexo ao santuário da Igreja havia um terreno que foi exposto à venda, havia interesse de se comprar o terreno para a construção de um clube, isso seria catastrófico para a igreja. Na época a Junta Executiva, da Convenção Batista da Bahia, tinha uma verba para a compra de terrenos estratégicos. A Igreja fez a proposta e graças a Deus foi aprovado o empréstimo, e a Igreja adquiriu o terreno. Uma semana após fechar o negócio, o proprietário do terreno veio a falecer, sem passar a escritura do terreno. A Igreja orou sobre o assunto, e mais uma semana após o sepultamento do referido proprietário, o seu filho não criou problemas e confirmou o negócio.
    Mais tarde, no referido terreno, foram construídas quatro salas térreas onde começou a funcionar Educação Religiosa.
    Depois foi construído o salão do 1º andar, que atualmente é constituído de quatro classes para EBD, secretaria da EBD, um Berçário, um escritório com funcionário de tempo integral, sala da tesouraria e ainda um salão Marcelino José de Lima, pastor e membro fundador da igreja, onde funciona a União de Adolescentes com o mesmo nome.
    Foi construído o batistério da Igreja, com a paisagem toda em azulejos, as despesas com a paisagem foram pagas pela União Feminina da Igreja. Mais tarde o batistério foi equipado com aquecedor alimentado a gás.
    Pastor Paulo Júnior construiu uma torre no Santuário, que é raríssima e quase inédita no país. A torre em referência foi projetada por um arquiteto de Feira de Santana que residia no Rio de Janeiro, Dr. Amorim. Contém 21 toneladas de cimento armado e ostenta em sua extremidade um globo de alumínio brilhante, medindo 1,30 m de diâmetro, no qual se estampa em latão marrom, o Mapa Mundi, construído na década de 60 pelos irmãos José Carlos e Lula Martins. A torre foi inaugurada em 29 de Outubro de 1967.
    Depois foi construído o 2º andar do salão Casal Paulo Júnior, onde se reúne a União da Mocidade de Jovens Solteiros, com palco para dramatização, jogo de luz, serviço de som e a cozinha da Igreja, servindo ainda para colação de grau dos colégios da cidade, congresso de Medicina e outros eventos sociais. A esta construção dos 1º e 2º andares, deu-se o nome de Edifício Moriá de Educação Religiosa. Este Edifício foi inaugurado em 21/07/1974, e foi orador daquela cerimônia o pastor Antônio Nascimento Filho.
    Ao lado do Edifício Moriá, foi construída uma quadra de esportes que foi projetada e arquitetada pelo irmão André Fernandes Graça (saudosa memória). Esta quadra levou o nome de “Área Recreativa da 1ª Igreja Batista de Rio Novo”, a sua inauguração foi no dia 31 de Outubro de 1975.


    M



    Evangelização.



    . O


    Congregação Batista 14 de Junho



    Congregação Batista 14 de Junho


    Foi criada uma Congregação no Bairro Dr. Euclides Neto, que tomou originalmente o nome de Congregação Batista 14 de Junho da 1ª Igreja e levou o nome de Igreja Batista Moriá, com 73 (setenta e três) membros fundadores, templo próprio, bancadas, harmônio, púlpito, cinco salas para Educação Religiosa, berçário, serviço de som e com pastor com tempo integral.
    Com o trabalho dinâmico de evangelização, criaram-se várias congregações. Atualmente temos quatro congregações: Congregação Batista Ebenézer Gomes Cavalcante, com templo próprio, púlpito, bancada e serviço de som, localizada no Bairro Dr. Borges de Barros, na Rua Waldemar Santana Sampaio; Congregação Fazenda Lua Nova, município de Barra do Rocha, Ba.; Congregação Batista Boas Novas, localizada na fazenda São Pedro, município de Itagibá,Ba., e Congregação Brilhando com Cristo, localizada na Vila de Japumirim – Itagibá,Ba.
    Ao lado do Edifício Moriá e ao fundo da Área Recreativa da Igreja, foi construído um prédio com dois andares, com um apartamento residencial, um vestuário onde funciona a cantina das Uniões de Mocidade, um vestuário para guardar roupas de dramatizações, três salas para EBD e um salão com palco para dramatização onde se reúne a União de Adolescentes. Este prédio, 1º e 2º andares, levou o nome de Edifício Noélia Coelho Silva. Vale salientar, que os blocos de todo o prédio, foram doados gentilmente pelo irmão Jeová Amaro Benjoíno, inclusive todo material foi transportado em seu próprio carro.






    Conferencistas.



    Desde que o Pastor Paulo Júnior assumiu o pastorado da 1ª Igreja, já serviram como conferencista os seguintes pastores: Pr. José Guedes, 1956; Pr. Prof Carlos Dubois, 1957; Pr. Valdívio de Oliveira Coelho, 1958; Pr. Felinto Costa, 1959; Pr. José Costa Sales, 1960; Pr. Esmeraldo Santos, 1961; Pr. Samuel Oliveira Santos, 1962; Pr. Jesimiel Norberto da Silva, 1963; Pr. Aurélio F. Jesus, 1964; Pr. Carlos Dubois ( 2ª vez), 1965; Pr. Jesimiel Norberto da Silva (2ª vez), 1966; Pr. Irland Pereira de Azevedo, 1967; Pr. Dr. Walter Kaschel (ABRASE), 1968; Pr. Tércio Gomes Cunha, 1969; Luiz de Carvalho, 1970; Pr. Ademário Íris da Silva, 1971; Pr. Hercílio Arandas, 1972; Pr. Waldívio de Oliveira Coelho (2ª vez), 1973; Prs. Esmeraldo Santos e Adoniram Loureiro da Silva, 1974; Pr. João Norberto da Silva, 1975; Pr. Adoniram Loureiro da Silva (2ª vez), 1976; Pr. Mauro Israel Moreira, 1977; Pr. Ebenézer Cavalcante Jamil, 1978; Luiz de Carvalho (2ª vez), 1979; Pr. Dr. Dilton Francione de Abreu, 1980; Pr. Mauro Israel Moreira (2ª vez), 1981; Luiz de Carvalho (3ª vez), 1982; Pr. Murylo Cassete, 1983; Pr. Hélio Schwartz Lima, 1984; Pr. Salvador Alves de Aguiar, 1985; Pr. Ruben Shrider, 1986; Pr. José Carlos Medeiros Torres, 1987; Pr. Itaguaracy Brito dos Santos, 1988; Luiz de Carvalho (4ª vez), 1989; Pr. José Nazareno de Cerqueira, 1990; Pr. Victor Hugo Mendes de Sá, 1991; Pr, César Tomé, 1992; Pr. Murylo Cassete (2ª vez), 1993; Pr. Carlos César Januário, 1994; Dado a saúde precária do Pastor Paulo, na época, a Igreja suspendeu a semana de conferência, portanto não ouve orador no ano de 1995.




    Obra missionária: Os filhos líderes.




    A Igreja sob a orientação do Pastor Paulo Júnior, preparou para melhor servir a causa do Mestre os seguintes irmãos:
    § Núbia Correia Matos, Bacharela em Educação Religiosa no Seminário de Educadoras Cristãs, em Recife – Pernambuco. Atualmente esposa do PR Luiz Loureiro Guimarães. 1992.
    § Sara Sampaio Menezes, Bacharela em Música Sacra, preparada no Seminário Teológica Batista do Norte do Brasil, Recife, PE, atualmente, esposa do PR Antônio Carlos Mello Magalhães. 1994
    § Carlos César Januário, Bacharel em Teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife – Pernambuco. 1996.
    § Ivete Souza Graça, Bacharela em Educação Religiosa, preparada no Seminário de Educadores Cristãs, em Recife – Pernambuco. 1997.
    § Amarildo Alves Moreira, Bacharel em Teologia, preparado no Seminário Teológico Batista do Nordeste, Feira de Santana – Bahia. 1999.
    § Maria Silva Moreira, Bacharela em Educação Religiosa no Seminário Teológico Batista do Nordeste, Feira de Santana – Bahia. Esposa do PR Amarildo Alves Moreira. 1999.
    § Ivonildes Ramos da Silva, Bacharela em Música Sacra, preparada no Seminário Teológico Batista do Nordeste, Feira de Santana – Bahia. 1999.
    § Edna Lima Pires, Bacharela em Teologia, no Instituto Teológico Evangélico de Jequié – Ba. Atualmente atuando no Distrito de Santa Clara – Jequié – Bahia. 1999.
    § Ailton Xavier dos Santos, Bacharel em Teologia, preparado no Seminário Teológico Batista do Nordeste, Feira de Santana – Bahia. 1999.
    § Noélia Silva Santos, Bacharela em Música Sacra, preparada no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife – Pernambuco, atualmente atua na 1ª Igreja Batista de Rio Novo, Ipiaú – Ba. 2000.
    § Cláudio Gabriel Santos, Bacharel em Teologia, no Seminário Presbiteriano de Belo Horizonte, em Minas Gerais. 2002.
    § Erisvaldo de Souza Galvão, Bacharel em Teologia no Seminário Teológico Batista do Nordeste, Feira de Santana - Bahia. 2002.
    § Laércio Zorante Menezes, Formado em Música Instrumental na UFBA em Salvador – Bahia. 2003.
    Além destes temos o Pastor Epaminondas de Souza Bastos, recomendado por esta Igreja para o Seminário. E a sua esposa Anísia Alves Bastos, que foi batizada aos nove anos, e foi orientada pelo casal Paulo Júnior, até quando se casou. Atualmente, PR Epaminondas é Pastor da Igreja Batista de São Caetano. Salvador – Bahia.









    INFLUÊNCIA SOCIAL

    A presença de Noélia Coelho no ministério de Paulo Jr.






    Ao lado do Pr. Paulo Júnior, a Igreja e a comunidade de um modo em geral, reconhece o trabalho incansável de sua companheira D. Noélia Coelho Silva. O casal não teve filhos biológicos, em compensação, Deus lhe deu uma Igreja, que ele amava a todos os seus membros como se fossem seus verdadeiros filhos. D. Noélia Coelho Silva foi uma pessoa muito envolvida no trabalho Batista, na área feminina, até a nível nacional.
    D. Noélia foi primeira vice-presidente da União Feminina Missionária do Brasil; foi presidente da UFMBa. (União Feminina Missionária da Bahia), por três vezes; presidente da União Feminina Missionária da Associação Batista Distrital Rionovense, hoje, Associação Batista Rionovense, muitas vezes; secretária da Igreja por muitos anos; conselheira da Sociedade de Moças, por muitos anos; secretária correspondente da Igreja, por muitos anos; líder das Mensageiras do Rei, por muitos anos; presidente da União Feminina Missionária da Igreja, por muitos anos; diretora geral da Escola Bíblica Dominical, por muitos anos; foi professora de inglês, formada pela Associação Brasil-Estados Unidos, inclusive lecionou no Colégio Normal de Rio Novo, em Ipiaú; formada em Secretariado e também formada em Teoria de Piano, pelo Conservatório de Música da Bahia.
    A partir do ano de 1980 começou a sentir dificuldades para andar. Depois de muita pesquisa médica, diagnosticou-se um problema de calcificação no cérebro. Foi piorando cada vez mais. No final de 1987, perdeu totalmente os movimentos, parte da memória, quase totalmente a visão. Mas em nenhum momento da sua enfermidade, lamentou ou questionou a Deus o porquê do seu mal. Sempre colocou nas mãos de Deus o seu problema. E assim, após tantos anos de sofrimento, às 17 horas e 15 minutos, do dia 11 de janeiro de 1994, Deus, o Senhor e Criador de todas as coisas, chamou-a a Sua presença.


    Homenagens e Reconhecimentos.



    O Pastor Paulo José da Silva Júnior, recebeu da Câmara de Vereadores de Ipiaú em 1983, o título de “CIDADÃO DE IPIAÚ”.
    Recebeu homenagem da Convenção Batista Baiana na 68ª Assembléia Anual realizada na 1ª Igreja Batista de Valença, em Julho de 1991. O Pr. Paulo Júnior foi o primeiro pastor a ter a homenagem publicada no Livro do Mensageiro. (CBBa., 1991, p.35).

    Em 23 de janeiro de 1992, recebeu o diploma de Mérito Pastoral, concedido pela Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, por haver completado 40 anos de atividades Ministeriais, na categoria PRATA.
    Em 19 de janeiro de 1995, recebeu o Diploma de Mérito Pastoral, concedido pela Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, por haver completado 45 anos de atividades Ministeriais, na categoria SAFIRA.
    Recebeu da Câmara de Vereadores de Ipiaú, a comenda Altino Cosme Cerqueira.
    Em março de 1996, em Assembléia Regular, da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, foi eleito com o título de honra: “Pastor Emérito da PIB de Rio Novo”, por unanimidade dos membros.

    Louvor de várias personalidades.


    “De onde veio, não sei, certifico, porém que sua linhagem é de primeira grandeza. Nos primórdios de 68, tive a feliz oportunidade de conhecer o Pastor Paulo Júnior, que a mais de uma década ministrava com altruísmo e simplicidade, os ensinamentos cristãos, aos fiéis da 1ª Igreja Batista de Rio Novo. No decorrer dos anos, testemunhei o currículo de um homem “Sui Generis”, nos diversos ângulos da existência. Esposo amoroso, fiel e amplamente carinhoso, dispensava à sua ex-esposa, permanente dedicação.
    No tocante às funções de Guia Espiritual, simplesmente, expoente máximo, sem comentários. Muito obrigado Pr. Paulo, obrigado Senhor!”.

    Dr. MANOEL CÂNDIDO C. SILVA e Família.


    “Eu o conheci quando trabalhava em uma cooperativa, e mais tarde fez parte do Rotary Club, saindo por sua livre e expontânea vontade”.
    É um cidadão de valor, de bom caráter, homem honrado, bom esposo, é um homem de conduta limpa. Só temos que elogiar sua conduta por onde passou. É um homem sem atritos na sociedade, sem atritos políticos, enfim, é um homem que merece todo o nosso apoio e respeito. Essas palavras não são elogios ao Pastor Paulo Júnior, ele é merecedor de todas elas”.

    PETRINO FAGUNDES (Sr. Perí)


    “Ele simboliza ente outros raros a certeza incontestável de verdadeira reserva moral de nossa cidade. O seu trabalho ao longo dos 40 anos caracteriza fielmente o exercício dedicado e constante dos ensinamentos cristãos, que tanto confortam o espírito e fortalecem ainda mais a nossa fé. O seu nome: Paulo Júnior. Irmão e amigo, a quem Ipiaú sempre abraçará e manterá forte a sua admiração”.

    Dr. UBIRAJARA SOUZA COSTA e Família


    “Conheço o Pastor Paulo José da Silva Júnior desde 1969, quando aqui cheguei. Sou católico, mas venho acompanhando de perto o trabalho que ele vem desenvolvendo na Primeira Igreja Batista de Rio Novo. Homem respeitado e respeitador, simples, inteligente, e um amigo sincero, verdadeiro orientador espiritual.
    Com muita serenidade e amor recebe o que Deus lhe reservou aqui na terra. Nas suas pregações tem sempre uma palavra de conforto, orientado por Deus, ajudando-nos a resolver os nossos problemas.
    Ao Pastor Paulo Júnior, que neste mês de março deixa a direção da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, quero parabenizar pelo brilhante trabalho realizado, e em nome de A Voz da Cidade e funcionários, desejar os melhores votos de felicidades”.

    ZEZITO AMARAL


    “Referindo-se a um grande cristão do primeiro século, provavelmente ministro de Jesus Cristo e companheiro seu nas lidas missionárias, o Apóstolo Paulo recomendava à igreja de Filipos:”Recebei-o, pois, com toda alegria e honrai sempre a homens com esse”. Paulo salientava as virtudes de Epafrodito (Fl. 2.25-30), cristão do primeiro século, lealdade, capacidade de dedicar-se aos outros (sua permanência com Paulo preso em Roma bem a demonstrava); capacidade de cooperar na extensão do Reino de Deus; amor à sua comunidade (a saudade que os Filipenses sentiam dele era prova), fidelidade no cumprimento da missão, etc. O Pr. Paulo Júnior é desses cristãos que devem ser honrados sempre. A firmeza de sua fé; a harmonia de sua pregação, e seu ensino com seu estilo de vida, a seriedade com que tem exercido seu longo e profícuo Ministério; seu amor e dedicação ao rebanho que o faz merecedor do respeito e estima das ovelhas e “o bom testemunho dos de fora”( I Tm 3.7a).
    Com satisfação dou meu testemunho dessas virtudes desse homem de Deus, salientando, por fim, a sua elevada ética pastoral e ministerial que o qualifica como um gentleman. Louvo a Deus pelo longo e abençoado ministério que, por certo, não se encerra com a passagem do cajado a outro, visto que, muito tem ainda, a dar a Deus e a seu povo. Por certo continuará fazendo noutras arcas”.

    PR SAMUEL DE OLIVEIRA SANTOS



    “Conheço o Pr. Paulo Júnior desde 1959, quando aqui cheguei, instalando a Gráfica Ipiaú. Fundei o JORNAL DE IPIAÚ, que circulou por alguns anos, servindo a Ipiaú e à região. Sou testemunha do seu espírito de homem probo, honesto, servidor da comunidade ipiauense. Portanto, merece a nossa admiração e respeito. Ao deixar a direção da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, deixo o testemunho de apreço. Que Deus continue sendo o seu protetor”.

    JOÃO SALES ROCHA (Joanito)



    “Durante 40 anos em Ipiaú, O Pr. Paulo Júnior, testemunhou a sua fé em Cristo, não apenas em palavras, mas com o exemplo de uma vida cristamente vivida. Mantendo sempre uma conduta coerente com os ditames das Boas Novas. Sereno, compreensivo, inflexível porém, na pregação da verdade. O seu exemplo permanecerá constantemente na lembrança não só dos irmãos participantes da sua Grei, mas, de toda a comunidade de Ipiaú e região circunvizinha, fazendo-se credor da admiração e respeito de quantos tiveram a felicidade de o conhecer”.

    Dr. SALVADOR DA MATA


    “Pr. Paulo Júnior, 40 anos de dedicação e trabalho. Por quase uma década conheci de perto o pastor Paulo Junior. Na época convivemos no Rotary Clube de Ipiaú. Já o admirava antes, pelo seu corretismo, mantendo uma postura de pastor da Primeira Igreja Batista de Rio Novo”.
    Como rotariano deu provas de capacidade, acrescentando aos nossos trabalhos uma visão bem mais ampla do que se fazia no cotidiano, exemplifico: ao longo do tempo, ele começou a sentir dificuldades com relação à freqüência. Avisou-nos que não iria acompanhar mais os trabalhos do Rotary, lamentavelmente, porque a igreja crescendo e ele não queria prejudicar a estrutura do Rotary, que tinha como ponto alto a freqüência. Atitude que poucos têm, porque não conhecem estatutos, freqüentando reuniões querem e podem. Despediu-se deixando grande lacuna entre nós, pela sua liderança.
    Por mais que os omissos e indiferentes não estejam preocupados com os valores que existem na cidade, há sempre um grupo que se interessa por tudo e por todos. Pastor Paulo Júnior foi, é, e continua sendo uma estrela de primeira grandeza. Isso sem nenhum favor creditamo-lhe.
    Fraternalmente, o grande irmão e amigo, porque antes de tudo é o grande obreiro de sua Igreja. Ninguém chega a condição de doutrinador de qualquer área institucional, se não tiver a capacidade para tanto, sobretudo nas igrejas evangélicas, que observam a vocação. Pastor Paulo, carinhosamente, nosso querido Paulo, capitalizou a virtude do bom obreiro e o respeito de toda uma comunidade cristã. O Pr. Paulo não quis ser político. Porque se admite que a política, mesmo com as melhores das intenções, as pessoas são conspurcadas pelos profissionais politiqueiros que não medem o mal que praticam. Mas, o que ocorre, é que o trabalho desenvolvido pelas igrejas com a liderança dos pastores, muitos benefícios são transferidos pela igreja a favor da comunidade carente. Logo, a política poderá e deverá mesmo ser afastada dos templos.
    Há de se registrar que, ao longo de sua caminhada, sempre esteve ao seu lado a sua esposa, D. Noélia Coelho Silva.
    Sua tarefa não terminou. Pastor Paulo, quarenta anos de dedicação valem muito, mas seu amor pelo Evangelho se multiplica! Que Deus lhe abençoe”.


    PROTÓGENES DE MENDONÇA JAQUEIRA E FAMÍLIA
    .
    “Homenagem justa que se presta ao cidadão Paulo José da Silva Júnior, pastor da Primeira Igreja Batista de Rio Novo”.
    Como integrante desta comunidade não poderia deixar de participar fazendo, com justiça esta confissão: Aos 25 dias do mês de março de 1956, chegava a esta cidade o casal PAULO JÚNIOR, a convite da Primeira Igreja Batista de Rio Novo.
    Aqui chegou trazendo sua experiência, seu passado glorioso, sua capacidade e seu amor pela causa. Abençoado o seu trabalho, junto com sua companheira, conseguiu autodomínio com seus comandados. Elevou sua Igreja à primeira categoria. Conquistando todos os seus planos, quer material, quer espiritual. Sua Igreja é admirável pela sua estrutura e beleza, pelo zelo e carinho que tem por ela. Seu rebanho é ordeiro e bem aventurado, seu trabalho é iluminado, protegido e abençoado.
    Conquistou não o rebanho, mas sim, uma região grandiosa.
    Foi participativo em todo chamamento social, cooperativo, Rotary Clube e outros eventos dignificantes desta comunidade.
    Hoje completa 40 anos de trabalho evangélico entre nós, inúmeras almas para a salvação. Parabéns, Pr. Paulo Júnior, Deus vos abençoe”.

    EDVARD PEREIRA DE OLIVEIRA
    (Delegado Distrital do Grão Mestre da Grande Loja Unida da Bahia e Delegado Auxiliar dos Altos Corpos do Supremo Conselho da República Federativa do Brasil).



    “Pastor Paulo Júnior. Um grande exemplo de vida cristã. Durante quarenta anos de pastoral na Primeira Igreja Batista de Rio Novo, soube guiar, e conduzir as suas ovelhas na mais perfeita harmonia.
    Construindo em Ipiaú um grande templo e uma grande comunidade religiosa. Sendo responsável pela paz e tranqüilidade espiritual do seu povo.
    O mundo precisa de pessoas iguais a você, Pastor Paulo. Parabéns!”.


    AFENIZ BONINA.



    “Pastor Paulo Júnior, foram quarenta anos de dedicação ao ofício. Integração total aos irmãos e à comunidade.
    Muito obrigado por tudo. Deus sabe o que faz”.


    VILAZITO PASCOAL DE JESUS


    “Conheci o Pr. Paulo Júnior desde quando aqui chegou e se deu por inteiro à Primeira Igreja Batista de Rio Novo. De 1956 até o presente momento jamais parou um instante. A oração e a ação nunca se separaram do seu trabalho de pastor.
    Construindo muito, pregando como bem poucos, o Evangelho, dando assistência ao vivo, aos seus fiéis, o nosso homenageado e querido Pr. Paulo está passando esses quarenta anos de vida religiosa entre nós, servindo, sem um dia sequer preocupar-se em ser servido.
    Correto, digno, paciente como Jó; humano como Pedro; corajoso como Paulo, pode bem dizer: “combati o bom combate; acabei a carreira, mas guardei a fé” (II Tm 4.7).
    Acontece, todavia, que o Pr. Paulo não encerrou a sua carreira. Na Igreja ou em sua casa, será procurado, consultado como um oráculo, que terá sempre uma palavra de conforto, um conselho, uma sábia orientação. Uma lição de vida.
    Foi bom conhecermos o Pr. Paulo Júnior. É bom conhecer e acompanhar a sua trajetória, toda ela aureolada de luta, de sofrimento e de alegria. Mas uma fé digna de Abraão.
    Jubilado ou não, descansando ou orando, em casa ou na Igreja, Pr. Paulo sempre será estimado por toda a comunidade de Ipiaú, pelos serviços prestados em nome do Senhor.
    Fraternalmente, nos juntamos a Primeira Igreja Batista de Rio Novo, para desejar-lhe um mundo de felicidades, pedindo: Deus abençoe o nosso Pastor PAULO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR”.

    Dr. EDVALDO SANTIAGO E FAMÍLIA (Profº Tatai)



    PASTOR DESTEMIDO

    A Prefeitura Municipal de Ipiaú, no passado permitia armar circos na praça que fica em frente da Igreja. Tal procedimento proporcionava aos ipiauenses momentos de entretenimento, o Circo Nerino, por exemplo, tinha o acolhimento da sociedade. Por outro lado, prejudicava o culto na igreja por causa do barulho e do serviço de alto-falante.
    Pastor Paulo reuniu a membresia da Igreja para tratar do problema, a opinião da maioria dos membros presentes na reunião é que não tem jeito, sempre foi assim, diziam. Então o pastor teve uma idéia brilhante: fazer uma semana de oração e depois um abaixo-assinado ao prefeito. Elaborado o documento com muitas assinaturas, teve o seu destino. Para surpresa, a reivindicação foi atendida, a comunidade evangélica vibrou de alegria.
    Porém, antes de findar a gestão do referido prefeito, já na última quinzena do mandato, houve transferência do cargo para um intermediário, mas a mudança não causou preocupação, porque o novo gestor havia prometido ao pastor respeitar o compromisso assumido pelo antecessor.
    Naqueles dias chega a Ipiaú o famoso Circo Nerino, trazendo artistas famosos, além de leões, onças, elefantes, macacos e outros animais. O alojamento de tudo foi na citada praça, dando assim, sensação de um novo impasse. De fato não demorou, os donos do circo foram ao prefeito para convencê-lo de que a cidade não tinha outro local adequado para receber um circo do porte do Nerino. A decisão do prefeito foi: “estou encerrando o período que me é confiado, procurem o prefeito eleito” a comitiva assim procedeu, lá chegando foi dito: “ainda não tomei posse, tenho o mesmo compromisso com o pastor Paulo, dirija-se a ele, caso concorde eu também concordarei”. Os emissários dirigiram-se ao pastor, ele informou que quem resolve é a Igreja e prometeu convocar a membresia para uma sessão extraordinária sobre a matéria.
    A reunião previamente avisada, transcorreu num clima tenso, as opiniões não chegaram a um consenso, uns se manifestaram contra a ingerência da igreja no problema, porque podia criar uma insatisfação com a população da cidade, enquanto outros foram a favor das medidas adotadas pelo pastor. Então pastor Paulo, com a sua coragem de homem de Deus, disse: “irmãos nós pedimos a Deus a solução, Ele nos deu, vamos voltar atrás para começar tudo de novo?” Minha opinião é: NÃO. A Igreja acatou. Houve críticas na cidade contra a igreja e o pastor. E o circo foi embora sem dar espetáculos.


    Cajado passa de mãos.

    No dia 25 de março de 1996 realizou-se o culto de despedida do Pr. Paulo Júnior, do pastorado da Primeira Igreja Batista de Rio Novo. Fizeram-se presentes várias autoridades e representantes de vários segmentos da sociedade Ipiauense. Foi realizado no Santuário da Igreja. O pastor e a Igreja foram honrados com a presença do Presidente da Convenção Batista Baiana, Pr. Epaminondas de Souza Bastos, que foi o orador oficial da solenidade, e também a presença do Secretário Executivo do Conselho de Coordenação da Convenção Batista Baiana, Pr. Arno Hubner.



    Pr. Paulo Júnior se despede da direção da Igreja e dá posse ao seu sucessor, Pr. Carlos César Januário, entregando a vara e o cajado ao seu colega e filho na fé. Fez alusão ao Salmo 23, e explicou o simbolismo dos instrumentos: a vara a ser usada para defender o rebanho dos inimigos, das feras; o cajado para o pastor se apoiar e guiar as ovelhas. O Pr. Paulo fez um apelo ao colega Pr. Carlos César Januário, que faça bom uso dos equipamentos, ora recebidos, que utilize bem o seu cajado, no sentido de orientar, conduzir, disciplinar e admoestar as suas ovelhas e que, se necessário, dê umas cajadadas de vez em quando para acertarem o passo, e que faça bom uso da vara, que a use para afugentar os inimigos que rodeiam suas ovelhas.
    O Pr. Paulo Júnior convidou o Diácono Antonio Queiroz de Souza, de saudosa memória, para entregar a FAIXA PASTORAL ao seu sucessor no pastorado da Igreja. Esta faixa foi criada pelo próprio Pr. Paulo. É uma faixa branca com letras em vermelho, com a seguinte mensagem: “PASTOR DA PIB DE RIO NOVO”, e onde as duas extremidades da faixa se encontram, está estampado em vermelho um broche, e no centro do broche uma Bíblia Sagrada. As cores da faixa, de acordo com o seu criador, significam: “Vermelho”, o sangue do Senhor Jesus, derramado na Cruz do Calvário; a cor “Branca”, significando a vida eterna, que só é possível através do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
    E assim, num culto emocionante e inesquecível, a Primeira Igreja Batista de Rio Novo, o povo de Ipiaú e região se despediram da liderança espiritual marcante de Paulo Júnior. Estiveram presentes a este culto, autoridades civis, militares e eclesiásticas, dentre eles alguns obreiros e seminaristas que foram enviados pela Igreja aos seminários, como: Núbia Matos Guimarães, esposa do Pr. Luís Loureiro Guimarães; Pr. Amarildo Alves Moreira e Maria Silva Moreira; Erisvaldo de Souza Galvão; Edna Lima Pires e Laércio Menezes Zorante.
    Vimos neste importante trabalho e sentimos a satisfação de ver a perpetuação de uma história linda e didática. Contemplar a saga de um homem que um dia se tornou uma liderança espiritual marcante e influente, é, com certeza, apontar nortes morais e espirituais que todos precisam conhecer.
    Percebe-se o impacto exercido por Paulo Júnior nas muitas vidas que o conheceram e amaram. Sua influência continua ativa, quer pelas obras realizadas, quer pelo exemplo de conduta moral e espiritual ilibados.
    Os testemunhos cunhados, pelos de dentro e pelos de fora, confirmam a excentricidade e a magnitude de alguém tão singular na realização de uma obra, que poderia passar desapercebida, não fosse sua competência e sabedoria. Como soube mesclar seu raio de ação interna e externamente, fazendo com que ricos e pobres, nobres e plebeus se encantassem com os seus ensinos, prédicas e admoestações. Mais que isso, captou as atenções mais pelo modo de vida, que pelas palavras simplesmente. Por tudo isso, e certamente muito mais, Pastor Paulo José da Silva Júnior, continuará sendo um referencial digno de imitação e inspiração para todas as gerações que vierem a tomar conhecimento de sua história.
    A história há de continuar. Os personagens passam, mas as suas marcas ficam, lembrando suas existências.
    A seguir a transcrição da ata de posse do Pr. Carlos César Januário.

    Ata de número vinte e três da sessão extraordinária da Primeira Igreja Batista de Rio Novo, realizada no dia 24 de março de 1996 no Templo da Igreja acima citada, às 20:00h, quando se achava presente a maioria dos membros da Igreja, O Presidente da Igreja Pr. Paulo José da Silva Júnior, declara aberta a sessão extraordinária para tratar dos seguintes assuntos: Pedido de exoneração do Pastor Paulo José da Silva Junior da presidência da Igreja e eleição e posse do sucessor. Foi convidada a secretária para assumir seu lugar à mesa como primeiro assunto a tratar dizia respeito a sua pessoa o Pr. Paulo José da Silva Júnior passou a direção da sessão ao Vice-presidente o irmão Claudemir Clemente dos Santos, em seguida o Pastor Paulo José da Silva Júnior pede a sua exoneração do pastorado da Primeira Igreja Batista de rio Novo; a igreja vota favorável. Foi proposto e apoiado a eleição do Pr. Carlos César Januário, como Pastor efetivo da igreja acima citada, foi aceito por unanimidade. Foi proposto e apoiado que a cerimônia de posse do Pr. Carlos César Januário, seja realizada no dia 25 de março de 1996 e que o Pr. Paulo José da silva Júnior fique autorizado a empossar o seu novo sucessor. Foi proposto e apoiado que a sessão fosse suspensa até a posse do Pastor Carlos César Januário, marcada para o dia 25 de março de 1996. Aos vinte e cinco dias do mês de março de hum mil novecentos e noventa e seis, dando continuidade a sessão extraordinária do dia 24 de março de 1996, o Pr. Paulo José da Silva Júnior, empossa em caráter efetivo o Pr. Carlos César Januário, como Pr. da Primeira Igreja Batista der Rio Novo, o orador do culto solene foi o Pr. Epaminondas de Souza Bastos, presidente da Convenção Batista Baiana, contamos ainda com a presença de diversos pastores do campo, vários representantes da comunidade local e também o secretário do Conselho Executivo da Convenção Batista Baiana, O Pr. Arno Hübner. Eu 2ª secretária lavrei a presente ata que depois de lida e aprovada vai devidamente assinada por mim e pelo vice-presidente.
    Vice-presidente: Claudemir Clemente dos Santos
    Segunda secretária: Arisdalva Matos de Araújo



    PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE RIO NOVO
    NO PASTORADO DE CARLOS CÉSAR JANUÁRIO




    O Pastor CARLOS CÉSAR JANUÁRIO é filho dos irmãos Expedito José Januário (in memorian) e Marinalva Sena Januário. Nasceu em Ipiaú, Ba., em 02 de abril de 1963. Era uma criança muito alegre e risonha, conta-nos a sua mãe. Relacionava-se bem com os meninos de sua idade, gostava de brincar de circo, sendo, inclusive, o ilusionista (mágico) e dono do circo. Tem quatro irmãos: Núbia Solange Fernandes Januário, Rosângela Mara Fernandes Januário, Ângela Cristina Fernandes Januário Graça e Expedito José Januário Júnior. Foi criado em um lar evangélico, pois seus pais já eram convertidos e membros da PIB de Rio Novo. Desde criança brincava de ser pastor (a semente já estava plantada em seu coração, esperava a hora de ser germinada), colocava suas irmãs na sala, vestia o paletó do seu pai, ficava por detrás do sofá imaginando ser o púlpito da igreja e gritava o “sermão”, para imitar o Pastor Paulo Jr. Foi batizado em 17/08/1975, com doze anos de idade. Aos dezesseis anos atendeu a chamada de Deus para ser um Ministro do Evangelho. Foi no I Congresso Estadual de Embaixadores do Rei, na Igreja Batista Sião, em Salvador, Ba., no ano de 1979, que confirmou sua chamada para o Ministério Pastoral quando pregava o Pr. Epaminondas de Souza Bastos, Pastor da Igreja Batista São Caetano, em Salvador - Bahia.


    Aos doze anos o jovem Carlos César Januário pediu a Deus uma esposa, uma companheira que o compreendesse e o ajudasse em sua caminhada. E assim, aos dezessete anos ele veio a conhecer aquela que Deus tinha preparado para ele. Foi amor à primeira vista e confirmado no decorrer do tempo. Foi um encontro marcado por Deus. Essa jovem encantadora por nome Rita de Cássia de Souza Santana foi a resposta de Deus à sua petição. Os dois apaixonaram-se e no dia 10 de julho de 1983 ficaram noivos. Uniram-se pelos laços matrimoniais em 25 de janeiro de 1984. Dessa união Deus lhes deu três lindos filhos, Káris Alana, Carlos Matheus e Ariel Santana Januário.


    Foi recomendado pela Igreja ao Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil em Recife, PE., no dia 02 de agosto de 1981. a sua ida propriamente dita se concretizou em fevereiro de 1982, uma data histórica para todos os Batistas do Brasil que comemoravam 100 anos de trabalho evangélico aqui no país. O Pr. Carlos César Januário conclui os seus estudos, bacharelando-se em Teologia em 1986.


    O seu concílio de ordenação se deu no dia 05 de novembro de 1985 no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. A sua consagração ao Ministério da Palavra se deu no templo da Igreja Batista em Afogados, no Recife, em 10 de novembro de 1985.

    PASTORADOS EXERCIDOS

    O Pastor Carlos César Januário foi pastor das seguintes igrejas: Igreja Batista em Afogados da Ingazeira, PE., no período de 17/11/85 a 17/11/86; Igreja Batista em Ibicaraí, no período de 12/01/87 a 05/08/92; Igreja Batista de Ubaitaba, no período de 15/08/92 a 31/12/95; de 10/11/95 a 25/03/96 foi pastor interino na PIB de Rio Novo, sendo que em 25 de março de 1996 foi efetivado como pastor da mesma. De 05 de março a 08 de junho de 2005, foi pastor interino da Primeira Igreja Batista de Ubatã – BA.


    COMISSÃO DE SUCESSÃO PASTORAL

    A PIB de Rio Novo, em assembléia elegeu uma comissão especial para tratar da sucessão pastoral. Em reunião realizada em 25 de setembro de 1995, após ouvir do Pr. Paulo Júnior os motivos de saúde que o levou a pedir exoneração da PIB de Rio Novo, recomenda à igreja em assembléia extraordinária que aceite o seu pedido de exoneração e convide o Pr. Carlos César Januário para substituí-lo. O parecer da comissão foi aceito por unanimidade.
    A comissão era composta pelos seguintes irmãos:
    Claudemir Clemente dos Santos (presidente)
    Adeildo Gavião Benjoino
    André Fernandes Graça
    Celso da Silva
    Edmilson Elias Souza
    Edson Arcanjo Meneses
    Érico Andrade Peixoto
    Helena Vaz de Almeida Cardoso
    Ivan Alves dos Santos
    Jeová Amaro Benjoino
    Jorge Oliveira Mendes
    José Carneiro Barreto
    Rosilda de Sá Araújo
    Samuel Sampaio Peixoto
    Oséas Borges da Silva
    Waldemar Santana Sampaio


    O Pr. Carlos César Januário pastoreava a Igreja Batista de Ubaitaba-Ba., quando recebeu o convite para pastorear a PIB de Rio Novo em Ipiaú-Ba., a qual lhe sugeriu três opções:
    1ª O Pr. César assumiria o pastorado da igreja acima citada, 2ª O Pr. César assumiria o pastorado da Igreja em definitivo no dia 25 de março de 1996, quando o Pr. Paulo José da Silva Júnior estaria completando 40 anos de atividades ministeriais na mesma e 3ª O Pr. César assumiria o pastorado da igreja como pastor interino, trabalhando lado a lado com o Pr. Paulo Júnior e em 25 de março de 1996 assumiria em definitivo o pastorado da PIB de Rio Novo. O Pr. César humildemente aceitou a terceira opção.
    No dia 25 de março de 1996, no templo da PIB de Rio Novo, quando se achava presente a maioria dos membros da Igreja e membros de outras Igrejas co-irmãs, autoridades das diversas facções da cidade, foi realizado um culto de despedida das atividades ministeriais do Pr. Paulo José da Silva Júnior e ao mesmo tempo posse do Pr. Carlos César Januário como o novo presidente da PIB de Rio Novo, tendo em seu coração a confirmação que Deus o queria nesta Igreja.
    Tivemos a imensa honra de contar com a presença do Presidente da Convenção Batista Baiana, o Pr. Epaminondas de Souza Bastos que foi orador oficial do evento, contamos também com a presença do Secretário Executivo da Convenção Batista Baiana, o Pr. Arno Hubner.
    O Pr. Carlos César Januário tem implantado diversos ministérios na PIB de Rio Novo como por exemplo: Programa Cristo Satisfaz, levado ao ar das segundas às sextas-feiras transmitido pela Rádio Ipiaú FM, das 18h 30 min. às 19hs. Discipulado, Evangelismo Explosivo, Encontro de Casais e de Jovens com Cristo, Núcleos de Estudos Bíblicos nos Lares, Grupos Familiares, Ministério com Surdos, entre outros. A Igreja tem avançado na área de Missões e Evangelismo, abrindo novas frentes missionárias nas cidades de Wenceslau Guimarães e no distrito de Valentim (Boa Nova). A Igreja é cooperadora assídua na Convenção Batista Baiana e Brasileira. Plano de Adoção Missionária (PAM). Organizou a Igreja Batista Ebenézer, em Ipiaú-Ba., no dia 07 de dezembro de 2002, com templo próprio e pastor residente com tempo integral (Pr. Miguel Nascimento de Oliveira). Foram organizadas as congregações, Jesus Cristo é a Única Esperança, Congregação a Solução é Jesus Cristo e Congregação Cristo Satisfaz.
    O Pastor César conseguiu concretizar um antigo sonho da igreja que era de possuir uma casa pastoral, a mesma já tinha tentado várias vezes e de muitas formas, sem no entanto conseguir êxito. Quis nosso Deus que tal proeza fosse realizada pelo Pr. Carlos César Januário, em novembro do ano de 2005. A nova residência pastoral é a casa na Rua Anchieta, nº. 163, distante do templo da igreja apenas uns cem metros. Um dos fatos mais marcantes que surgiu em seu ministério foi a criação do Colégio Batista de Ipiaú, em novembro de 1997, algo inédito na cidade, isso só foi possível graças a união das Igrejas Batistas da cidade (na época), PIB de Rio Novo, Igreja Batista Sete de Setembro, Igreja Batista Moriá (filha de nossa Igreja). O Colégio Batista de Ipiaú, que funciona nas dependências da PIB de Rio Novo, tem prestado relevantes serviços à comunidade ipiauense na área educacional, do maternal a quarta série do ensino fundamental com 18 (dezoito) funcionários, gerando emprego e serviços sociais da mais alta significação, contribuindo assim, para formação de melhores cidadãos para nossa comunidade.


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