
Conforme João 1.33 foi o próprio Deus quem ordenou a João, o Batista, que batizasse com água. Se houve um grupo anterior a João que também batizava com água e este grupo era os essênios, não podemos afirmar com certeza. Apenas se supõe. E entre suposições e a Bíblia, fico só com a Bíblia.
O batismo inaugura um novo tempo na vida daquele que se propõe seguir a Cristo. Posto que o batizando declara publicamente que se converteu a Cristo, se identifica com Cristo no seu batismo, porque foi ordenado pelo Cristo que todos que nele cressem fossem batizados (Mc 16.15,16).
À luz da própria Bíblia, defere-se que o batismo não salva, mas é para os salvos. Isto porque a fé precede o batismo. Não se batiza incrédulos, seria uma zombaria ao ato tão sublime pretendido por Jesus Cristo aos seus seguidores. Isto nos leva a crer que se alguém morre antes de ser batizado, tendo se convertido a Cristo, está salvo independente de o batismo ter sido realizado. Foi o caso do ladrão ao lado direito da cruz de Jesus Cristo, quando rogou: “Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino. E Jesus lhe respondeu imediatamente: Hoje mesmo estarás comigo no paraíso.” (Lc 23.43).
O batismo cristão é um ato público para demonstrar o que aconteceu no íntimo do convertido a Cristo – transformação, vida nova, uma nova criatura.
Não é administrado a infantes que ainda não possam crer e se arrepender de seus pecados. Deve a pessoa ser instruída, doutrinada antes de ser submetida ao batismo. Nisto não pecamos. É melhor exceder que condescender. O zelo nos faz refletir antes de agir.
O dia do batismo do novo converso é marcado pela alegria de testemunhar da sua fé, bem como convidar outros para também crerem e serem batizados.
Você que recebeu a Jesus como seu Salvador já foi batizado? Não postergue esse dia. Prepare-se e glorifique a Deus pela obediência ao batismo cristão.
PR. Carlos César Januário
Pastor da PIB de Rio Novo, Ipiaú-Ba.
Presidente da Convenção Batista Baiana.
Colunista do Notícias de Ipiaú
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